♪ Bela, bela bela...
a bela é iraquiana mas é da cor do Braaaaaaaaaasil ♫
Iraque, das belezas naturais e das preciosidades que nunca se viu. A nossa heroína de hoje é a dinamítica de Karbala, uma iraquiana nota mil!
Najwa é curadora num museu de História da Mesopotâmia, e é muito dedicada à carreira que escolheu. Ela só não imaginava escolher amar um arqueólogo francês. O começo da relação não foi nada fácil, já que a família não aceitava que a filha se juntasse com um infiel. Portanto, Jean-Baptiste teve que se converter a Alá e se casar com Najwa apenas três semanas depois de conhecê-la, senão não seria permitido de dar sequer um beijinho no rosto da bela iraquiana.
Casamento ocorrido, tudo parecia ir muito bem. No entanto, uma fama muito estranha começou a se espalhar sobre o francês Jean-Baptiste: ele estaria conversando com os fantasmas mesopotâmicos!
NAJWA: Conversando com os mortos!? o_O
AISHA: Eu podia até te dizer que não acredito, amiga, mas dia desses eu vim aqui e vi seu marido falando sozinho, enquanto olhava pra uma estátua mesopotâmica. Pra mim, que ele tava conversando com a própria estátua!
NAJWA: Mas isso é loucura!
JEAN-BAPTISTE (aparece de repente com uma caixa na mão): BONJOUR!! Onde eu posso colocar essa caixa?
NAJWA: O que tem nessa caixa?
JEAN-BAPTISTE: Dinamite, para a gente usar nas escavaçons. Depois que aquela pedrra que caiu dentrro daquela caverne, não conseguimos mais escavar nada!
NAJWA: Ah, sim! Pode por ali, debaixo daquela samambaia, onde não pega sol...
JEAN-BAPTISTE: Merci... com liçânse...
Aisha olha Jean-Baptiste com medo.
AISHA: Ai, Najwa... não queria ser chata. Mas tô com medo do Jean-Baptiste agora! Será que ele conversa mesmo com os mortos!?
NAJWA: Só tem um jeito de descobrir! Vindo aqui de noite, quando só ele está nesse museu...
Najwa vai pra casa muito inculcada, e começa a pensar no que irá dizer ao seu pai se o boato se espalhar. Afinal, sua religião proíbe definitivamente que uma pessoa estabeleça comunicação com os mortos. No entanto, alguma vozinha em seu mais profundo inconsciente parecia dizê-la que essa história não tinha fundamento.
Ainda assim, para que não restasse qualquer dúvida, Najwa decide ir ao museu.
É noite, e apenas Jean-Baptiste está dentro do museu, quando Najwa – que tem as chaves – entra na ponta do dedo, para não fazer barulho. A jovem é surpreendida pela voz de Jean-Baptiste que fala de longe...
JEAN-BAPTISTE: Oui, oui... farrei tudo o que o monsieur ordenar.
NAJWA (em pensamento): AI, ALÁ!! Ele tá conversando sozinho!
Najwa se sente ameaçada. Sendo assim, ela lembra-se da dinamite que seu recém-marido trouxe até o interior do museu, e trata de carregar essa dinamite consigo, para eventuais perigos.
Najwa vai se aproximando cada vez mais de Jean-Baptiste, e ele segue conversando aparentemente sozinho, deixando-a com cada vez mais medo.
Até que, em determinado momento, Najwa fica atrás de uma parede, a menos de dois metros de seu marido, que está conversando em um minúsculo celular, enquanto olha para ferramentas mesopotâmicas guardadas na gaiola de vidro...
JEAN-BAPTISTE: Oui, oui! O esquemá já tá todo certo!... Pode ficar trranquilo, eles confiam em mim! Até me casei com uma menina bobinha aqui da región... hahahahaa... noooon! Pode ficar trranquilo, depois de amanhã meu comparssa vem aqui com o furrgon, e nós vamos usurpar tudo aqui e levar todas as peças desse museu dirreto para a Frrança... HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAH!
NAJWA: MAS QUE CROCODILAGEM É ESSA QUE TÁ ACONTECENDO AQUIII!!!!?!? ò_Ó
JEAN-BAPTISTE: Calma, Najwa, eu possa explic...
BOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOO
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OOOOOMMMMMM
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Não percam o próximo episódio: “A estrondosa de Mosul”.
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!!!ATENÇÃO!!!
“As Iraquianas” é apenas uma sátira criada para fins de entretenimento. Se você por algum motivo se sentiu ofendido ou prejudicado (o que, sinceramente, achamos pouco provável), entre em contato pelo perfil do Twitter @RisadaForcada ou através de www.facebook.com/risadaforcada que avaliaremos a necessidade de retirada de conteúdo.
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