Fundamento científico

Até que vale a pena não ler apenas Revista Ti Ti Ti, Buemba Buemba do José Simão, e Cruzadinhas do Chico Bento.

Vejam o que René Descartes tem a nos dizer acerca do Riso em sua obra “As Paixões da Alma”:

“O riso consiste em que o sangue que procede da cavidade direita do coração pela veia arterial, inflando subitamente e repetidas vezes os pulmões, faz com que o ar neles contido seja obrigado a sair deles com impetuosidade pela expiração, formando uma voz inarticulada e estrepitosa.”

A partir de hoje este blog também atende pelo nome cientifico de “Voz Inarticulada e estrepitosa forçada”.
Já no estilo mais auto-reflexivo, Lauro Trevisan vem nos falar sobre a própria risada forçada em seu livro “Pode Quem Pensa Que Pode”:

“Pois bem, comece a sorrir, nem que seja forçadamente, desde a hora que acorda. No começo, poderá parecer-se como alguém que está empurrando o carro que não quer pegar. O carro vai indo aos solavancos, bufa, acende e apaga, acende de novo, funciona um instante, apaga, liga novamente, solta uma baforada escura de fumaça pelo cano de descarga, continua funcionando indecisamente e, por fim, arranca com toda vitalidade e energia”.

Uma comparação assaz aprazível, que nos faz pensar que merecemos urgentemente uma Belina 79.

Obrigado aos escritores pela mídia gratuita. Depois dividimos os royalties (e o gramú).

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“Li-ciência...”
Sergio Apellandro, pseudohumorista em fim de carreira.